Viva a universalidade de ser!
Também vós, mesdames e messieurs, petits garçons e petites filles sois artistas convidados. E até moi, pobre moribunda aqui me encontro para representar o meu papel.
Nós humanos, Inventamos peripécias, deslumbrados, sem medo do que possa correr mal.
Somos acrobatas e equilibristas e fazemos cambalhotas no arame (sempre sem rede diga-se de passagem)! Não ouvimos a razão, por mais que a chamemos, e insistimos sempre em ser o astro nesta pista. Normal e elementar! (Será?) E quando a nossa mão vai à procura de outra mão e não encontra nada? Ai solidão, solidão… este mundo é só incompreensão… ficamos sozinhos coitadinhos…
Esquecemos rápido que muitas vezes quando alguém precisa a nossa porta fica fechada… e olhem que existem poucas pessoas de mãos dadas para ajudar… será que vai passar?
Glória efémera, vazia! O circo é como a vida. Quem diria? O show tem a sua hora de acabar.
Mas para já somos palhaços amestrados, leões muito bem domados…
Devíamos ficar tristes, revoltados, mas rimos, e rimos, alto. E muitas vezes: com vontade de chorar.
SEJAM BEM-VINDOS AO CIRCO DA VOSSA VIDA!
The show must go on..
Maria Lua