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É fascinante sentir,intuir, etc etc a forma mágnifica como vocês escrevem. Tem foi muito compensador para mim acreditem. Já de seguida vou publica-la todinha!!! Beijinhos muito grandes e obrigada! Amanhã farei um blog grande de agradecimentos!!!

 

 

"Era já noite. A Lua brilhava no céu enchendo-o com a sua luminosidade mágica. Mesmo vislumbrando aquele belo cenário Joana sentia-se triste e só. Juanito já dormia. Após olha-la com seus grandes olhos escuros e profundos que pareciam sempre interrogar-se, não havia resistido ao sono. Aconchegara-se no seu peito com fervor e adormecera. (Enviado por AmigadaLua) uma mãe pensativa olhava pela janela segurando na criança com as suas forças a lua hipnotizava-a com toda a sua luz escreveu um papel de despedida apagou a vela que a iluminava e guiada pela cruz flutuou pela camadas de ar até ao céu... onde encontrou a paz que lhe faltava e que tanto a fazia pensar... (Enviado por João Rodrigues) ..voltou à realidade estremecida por gritos de crianças na rua. Bolas voltara a sonhar acordada! Mas daquela vez não podia voltar atrás tinha de partir. Estava cansada de tudo o que tinha vivido até ali com excepção do nascimento da sua pequena semente o seu Juanito. Antes de fechar a porta atrás de si olhou tudo pela ultima vez como se fosse a primeira e sem pensar duas vezes saiu deixando a chave do lado de dentro........ (Enviado por Perlimpimpim) ...Correu pelo caminho sinuante que a levava ao futuro, quem sabe a um futuro mais risonho. Juanito dormia em seus braços, sem se aperceber que a sua vida iria mudar a partir daquele instante. Joana decidira ir em busca de sua felicidade do outro lado do oceano, para onde partira António, o seu amor de sempre, em busca de uma vida melhor. Além de Juanito, apenas levava a sua bagagem: as suas poucas economias e uma mala cheia de sonhos e esperança............... (Enviado por Anjo do Sol) ...mas dentro dela toda uma sociedade "fervilhava" e ia intuindo tudo o que lhe fazia "doer" na alma transformando-se assim numa espectadora de si própria. E os seus pensamentos e inseguranças tornaram-se palavras e as palavras gritos então numa praça qualquer perdida algures entre um mundo e outro teve o seu monólogo... ( Maria Lua ) - As cores dos silêncios. O azul intermitente da sinalização de uma ambulância, persegue-me. Não me consigo abstrair que a dor e o sofrimento, têm aquela cor. Na noite cerrada, pelas intempéries e nuvens escuras, aquele azul intermitente aterroriza e faz-me pensar nas fragilidades da vida, que dura apenas o tempo de um destino. A inevitabilidade da morte deixa-nos paralisados. Transidos de medos do desconhecido. Porém, algumas vezes parece ser a única forma de fazermos reflexões, de nos olharmos e de olharmos o todo, tentando entendê-lo. Clamamos por Deuses, que não temos a certeza de existirem, ajuizamos os seus desígnios, perdidos nesta realidade, que é a de um dia, sermos nós a deixar de respirar. Terão valido a pena todas as hesitações?! Ou ao contrário, deveríamos ter dito tudo o que pensávamos, feito tudo o que sonhámos, arriscando o cumprir de sonhos e o sortilégio da realização de uma plenitude do acto de expirarmos e inspirarmos? Quero acreditar, que mais vale uma vida com erros, que um vegetar sem indignações, sem marginalidades, sem irreverências. Se é certo, que a felicidade pode estar num qualquer pré destino, também não é menos verdade que devemos correr atrás das nossas utopias, tentando a todo o custo agarrar essa felicidade, que parece estar para além de todos os homens. Damo-nos então conta, que sonhos cumpridos, mais não são que sonhos tornados realidades, por força das perseguições que lhes movemos, e destinos cumpridos. Perdemo-nos em mirabolantes conjecturas tentando adivinhar destinos e futuros, que não sabemos se teremos. A vida é tão frágil! Sabendo todos nós de tudo isto, porque teimamos em continuar guerras, perpetuar fomes e doenças, explorar semelhantes?!  Está para lá da minha compreensão...... (Enviado por AcasoDasLetras) ...Quando acabou de proferir estas palavras ficou sem sequer conseguir pensar durante os momentos que se seguiram e voltou a ser "ela" pacata, humilde, sem palavras profundas mas com muito sentimento dentro do peito e fora esse sentimento que a fizera.... (Maria Lua) ...deixar tudo naquela casa, naquela noite e partir atrás do seu amor, aquele que lhe dera Juanito, estava a ser extremamente complicado. Aquela lua, aquela paisagem, aquela calma. Trocar tudo por algo incerto...mas já tinha decidido e já não iria voltar atrás.Aquela vontade já vinha de alguns dias atrás.Foi crescendo, crescendo e agora estava ali cheia de força, capaz de derrubar receios... Mas, apesar de forte, às vezes vacilava...o que havia Joana de fazer????----------- (Enviado por pofpof) ...acabou por decidir ir em frente nos seus propositos. O amor foi mais forte que tudo...afinal de contas sentia-o a inundar-lhe o peito. António era o pai de Juanito e ela tinha de dizer-lhe. De certeza que ele iria ficar feliz por o saber e mesmo que aquela união começasse por ser dificil o que interessava era estarem juntos e serem uma familia e o significado mágico que isso representa, já não havia motivos para tanta distância. E foi o reencontro... (Enviado por Eu) ...Ficaram a ouvir os silêncios. Os sons magníficos da harmónica e da viola, convidavam ao amor. Caíram na relva do jardim público, beijaram-se demoradamente e foram-se despindo mutuamente. Fizeram amor." (...) So long! (Enviado por AcasoDasLetras) .... FIM

publicado por MariaLua às 22:05