ESTORIAS DE LUA

pesquisar

 
Quarta-feira, 31 / 03 / 04

Histórias para embalar a alma

 

S1385.jpg

 

O ser humano não vive sem histórias. Fábulas, parábolas, lendas e mitos têm servido há milénios para ajudar os homens a compartilhar os seus sonhos e a transmitir experiências e ensinamentos. E foram sempre a ferramenta favorita dos grandes mestres espirituais para falar dos assuntos da alma. Elas estão tão misturadas na nossa vida que, muitas vezes, nem reparamos. Quem não pediu já a Deus uma paciência de Jó? Ou desejou a beleza de uma deusa? As histórias escondem-se na nossa fala. Fazem rir e chorar. Tremer de medo ou abrir os olhos de assombro. Às vezes, incomodam. Esteja você a ouvir, a ler ou a assistir, não importa, uma boa história é um presente. Uma herança de sabedoria passada de pai para filho ao longo dos tempos. Através delas é possível vislumbrar o mistério das nossas origens e do nosso destino. Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão humana é que frequentemente utilizamos termos simbólicos como representação de conceitos que não podemos definir ou compreender completamente. Essa é uma das razões por que todas as religiões empregam uma linguagem simbólica e se expressam através de imagens, ensina Carl Gustav Jung.

As histórias fazem-nos dar saltos em vez de andar e preenchem com as suas cores e símbolos as falhas da nossa compreensão.

 

Como tudo começou

 

As histórias são tão antigas quanto os homens. Elas nasceram da nossa necessidade de deixar marcas e registos da nossa passagem pela terra. A natureza, ao contrário, desconhece o antes e o depois; plantas e animais vivem num eterno presente. Os homens inventaram o passado e o futuro. E criaram as histórias para servir de elo entre um e outro.

 

A função das histórias sempre foi preservar a memória e transmitir as descobertas, as intuições e os sonhos de uma geração para a seguinte. Houve um tempo em que a busca de significado espiritual para a vida era uma necessidade colectiva. As histórias são parte fundamental dessa troca. São criações colectivas de milhares de vozes, anónimas, cobertas de pó. No início e durante milénios, foram contadas oralmente, em volta das fogueiras das aldeias, recitadas pelos poetas ao som de harpas e liras ou transformadas em cantos. Uma das primeiras orações que conhecemos é um hino em louvor a Innana, a grande deusa da Mesopotâmia. Relata o casamento da divindade e a sua descida ao reino dos mortos para resgatar o seu esposo, o jovem deus Tammuz.

 

Com o aprimoramento da escrita, a tradição oral saiu da memória e se eternizou na pedra. Uma das mais antigas obras escritas conhecidas é a Epopéia de Gilgamesh, uma obra-prima de 3.500 versos gravados em pedra no segundo milénio antes da Era Cristã. Escribas cuidadosos e pacientes gravaram em tabuinhas de argila as aventuras de um rei da cidade de Uruk, na Suméria, o herói Gilgamesh, e o seu amigo fiel Enkidu. A história do herói serve como ponto de partida para imortalizar os mitos e a sabedoria da civilização suméria, transmitidos oralmente durante séculos.

 

Segredos desvendados

 

Dentro de uma história existe outra e outra e outra... Em geral, a linguagem das histórias é a linguagem dos símbolos. Carl Gustav Jung, um dos maiores pensadores do nosso século, no seu livro O Homem e Seus Símbolos, explica que a linguagem simbólica é a única ferramenta que temos para tentar explicar aquilo que está além da nossa compreensão racional. Daí as histórias serem tecidas com essa profusão de imagens que parecem saídas dos sonhos. O fascínio das histórias vem dessas riquezas culturais. Também por isso, às vezes, parecem tão difíceis de ser compreendidas. Ao ler uma história, encontramos duas categorias de símbolos. Alguns são típicos de determinadas culturas e, com frequência, o seu significado escapa-nos. Outros são símbolos universais, marcados no inconsciente colectivo, e que constituem um património espiritual comum a toda a humanidade. O círculo é um deles, assim como a cruz.

 

Joseph Campbell, estudioso dos mitos e brilhante contador de histórias, chamou-lhes ideias elementares. Ele conta que na Índia existem duas palavras para definir os símbolos usados na mitologia e nas histórias tradicionais: desï, que quer dizer local, e marga, que significa caminho. Se despirmos as histórias das informações locais, típicas de cada povo, chegaremos à verdadeira ideia, que é o caminho para o coração de cada um de nós. Esse é o caminho das histórias.

 

Assinado: Uma Contadora de Histórias

 

MariaLua

 

publicado por MariaLua às 19:57
Terça-feira, 30 / 03 / 04

Asas

 

AB3245.jpg

 

 

Este post é para todos os meus muito queridos leitores que me têm deixado comentários lindos e para quem eu não tenho respondido perdoem sim? Tenho estado extremamente ocupada!!! Em troca da vossa compreensão quero oferecer-vos uma história que não me canso de contar vai acompanhada com um beijinho grande e com umas "asas" (que desta vez serão mais visiveis para os "Contadores fo Levante" - uf até que enfim... :) )

 

MariaLua

 

 

" Disseram àquele homem, que a felicidade estaria no sítio. E agora ele está lá, as mãos encravadas nas reentrâncias do rochedo, o corpo fustigado pelo vento, os olhos parados, fixos no pedaço de felicidade. Acreditamos, que a qualquer hora ele vai soltar as mãos para tentar agarrar a felicidade, então veremos um corpo sendo levado pelo vento, com um pedaço da felicidade nas mãos."

 

 Conto Zen 

 

publicado por MariaLua às 00:41
Quinta-feira, 25 / 03 / 04

Os Homens da Atlântida

 

un_14631715.jpg

 

Toda a mitologia relacionada com a Atlântida sempre me fascinou. Mas existe uma lenda que é especial para mim. A mesma narra que os golfinhos são os homens da Atlântida convertidos nesse animal para não revelarem a ninguém o caminho secreto e os segredos da sua civilização. È por isso que são tão "parecidos" com os humanos e até "falam" "riem" e "choram" e são tão amistosos, comunicativos, e amigos.

 

 Lindo não é???

 

          MariaLua

 

publicado por MariaLua às 18:55
Quarta-feira, 24 / 03 / 04

Máscaras

 

A.jpg

 

 

 

...Às duas por três quando damos por nós estamos perdidos no caos do mundo e sem saber que rumo tomar. Ai as palavras, os gestos e as emoções amontoam-se como roupa suja que por vezes temos preguiça de lavar (...) e então o nosso túnel já frio, lúgubre e húmido torna-se ainda mais comprido e sem luz à vista e os anos vão passando e as máscaras usadas são cada vez mais necessárias e chega um altura em que nos interrogamos se teriam sido as mais correctas e as que nos identificavam mais e sobretudo se VALEU A PENA (...) Vivemos num mundo de perguntas e respostas sem resposta com uma linha interminável de gente à procura de sorrisos, de fogueiras, de canções e de ser feliz mas cada vez mais virando-se de costas uns para os outros (...) Pior do que isso é o facto de o fazermos connosco próprios e ficarmos assim mais perdidos a cada dia que passa neste mundo de gelo. E o Pânico vem de mansinho como se fosse uma teia que nos entrava a alma e nos deixa sem respostas... E por mais palavras que se escrevam nunca teremos solução para o caos nem para o tempo todo que já vivemos (...) À medida que vamos crescendo por dentro o nosso mundinho vai-se tornando cada vez maior e então vêem as desconfianças e os vazios e as mordaças....

 

MariaLua

 

publicado por MariaLua às 15:09
Sábado, 20 / 03 / 04

LIBERDADE PARA AS ESTRELAS

 

LUA.jpg

 

                                               Foto: Zelinda Hypolito

 

 

Acredito que tenhamos vindo a este mundo para aprender e compreender a liberdade. Como aqui existe a polaridade para que possamos compreender e viver a liberdade, devemos antes conhecer a "não liberdade", ou melhor, a limitação.

 

O início da "não liberdade" começa quando nascemos. Quando entramos no nosso corpo, passamos a conhecer o limite físico. Entramos neste planeta com uma constituição pre-determinada, com várias tendências físicas pré-estabelecidas, a famosa e conhecida "matriz de crescimento".

Nascemos com uma determinada cor de olhos, com a possibilidade de certa altura; já temos uma tendência para ser mais ou menos gordo, para ter a visão mais ou menos perfeita, algum ou nenhum defeito físico, uma capacidade intelectual maior ou menor, etc. Nascemos dentro de uma determinada família, com nível "sócio-económico-cultural" já estabelecido, o que nos coloca dentro de uma "possível casta" com estruturas bem definidas. Este facto pré-dispõe (não é erro gráfico, é a ideia...) as nossas facilidades ou dificuldades em vários níveis. É conhecido o papel importante de uma alimentação adequada como factor predominante no desenvolvimento físico e intelectual de uma criança em período de formação. Isto vai, de certa maneira, determinar o seu nível de aprendizagem, compreensão e dinamismo no período escolar. Falando em termos escolares, também o factor "sócio-económico-cultural" da família vai facilitar ou não o seu acesso aos estudos. Uma família abastada pode garantir aos seus filhos boas escolas, faculdades, cursos (até no estrangeiro) que vão dar-lhes uma maior possibilidade de se saírem vitoriosos na grande luta competitiva que existe em termos de trabalho. Também a facilidade financeira permite a aquisição de materiais específicos como livros, material de pesquisa, etc. Isto sem falar das muitas oportunidades de vivência e experiências através de viagens e conhecimento de pessoas que podem ser importantes agentes facilitadores para futuros trabalhos e empreendimentos. Nas limitações de ordem física, é óbvio que a vida moderna e a ciência podem "criar" verdadeiros milagres nesta área. Se a cor dos nossos olhos não nos agrada, por exemplo, podemos mudá-la graças a umas lindas lentes de contacto; se estamos acima do peso desejado podemos fazer um excelente regime com um nutricionista; um cirurgião plástico pode fazer incríveis transformações no nosso rosto ou corpo. Porém, todas estas mudanças e renovações, também são determinadas pela sua situação financeira que vai reflectir a sorte que lhe coube no nascimento (família abastada) ou na sua capacidade de trabalho e remuneração. Ainda nos deparamos com o "doído" (ou doido?) limite emocional. Dependendo da família em que formos inseridos, participaremos de uma dinâmica e receberemos uma estrutura emocional que irá predispor a nossa maneira de encarar o mundo e a possibilidade de um equilíbrio emocional mais ou menos estável. Isto determinará o nosso comportamento diante das situações que a vida nos apresenta em termos de relacionamento social, profissional ou afectivo.

 

Todas as famílias têm certas características particulares que vão promover, incentivar, auxiliar, facilitar, dificultar ou punir certos tipos de comportamento individual que "combinam ou não" com a sua dinâmica. Em oportunidades futuras, passaremos por situações similares quando estivermos noutros "tipos de guetos" como a nossa escola, o clube que frequentamos, a igreja que seguimos, o partido político que nos filiamos, etc.: o eterno drama da co-dependência. Se não bastasse tudo isto, que por si só, já é dose para leão, ainda temos os "travões" que existem no nosso inconsciente, estes, mais difíceis de serem removidos do que qualquer outra coisa. Porque dizemos com tanta convicção que esses travões são os mais difíceis de serem vencidos? Muito simples! Porque como nem sabemos da sua existência, não temos acesso a eles, que agem de maneira autónoma.

 

Você já tentou lutar contra um fantasma? É impossível, porque você não sabe onde ele está, nem mesmo se ele existe. Para que possamos lutar é preciso, em primeiro lugar, sabermos que o inimigo existe. Comprovada a sua existência, devemos saber onde está e qual a forma de atingi-lo. Porém, se nascemos com todas estas dificuldades e limitações, é para que possamos descobrir e aprender que esses limites existem para que nós possamos desafiá-los e ultrapassá-los; para que percebamos que nada neste mundo pode nos prender, excepto nós mesmos.

 

O autor Richard Bach, no seu livro "Ilusões" diz: "O pecado original é limitar o Ser. Não o faça. Valorize suas limitações e, por certo, não se livrará delas". Nenhum limite imposto é tão inexpugnável que não possamos derrubá-lo ou ao menos contorná-lo. Se uma vontade surgiu dentro de nós, de alguma maneira pode ser satisfeita. Quando digo Vontade, não estou a referir-me ao desejo efémero, mas sim àquela determinação de chegar onde se deseja, física, moral, intelectual, social ou espiritualmente. Porém, este caminho para a conquista demanda concentração de energia num esforço pessoal.

 

Existe um conto antigo que fala sobre um rapaz que queria aprender o caminho da espiritualidade. Para isso ele saiu em busca de um monge que morava nas montanhas. No caminho, ele passou na casa de sua mãe para cumprimentá-la, depois encontrou os amigos que se divertiam e, por fim, viu na rua uma prostituta. Distraído com os seus pensamentos, ele chegou ao mosteiro. Perguntou pelo monge e  indicaram-lhe um velho de barbas brancas sentado à beira de um espelho de água. Ele aproximou-se, pediu permissão para se sentar ao seu lado e começou a falar da sua intenção. Disse ao monge que gostaria muito de aprender com ele, de escutar a sua sabedoria, de desenvolver a sua espiritualidade. O monge, que escutava o rapaz, quieto, atento e calmo, de repente, numa atitude completamente inesperada, agarra o rapaz pela cabeça e afunda-o na água. Este, sentindo que ia se afogar, debatia-se desesperadamente, mas o monge não cedia. Depois de um tempo, que para o rapaz pareceu uma eternidade, o monge soltou a cabeça do jovem buscador. O moço, depois de se restabelecer do susto, ainda estarrecido, pergunta com a voz trémula:

 

- Porquê mestre? Eu vim buscar a espiritualidade e o senhor quase me afogou!

 

O monge, na mesma atitude tranquila e impassível iniciou um diálogo com o rapaz:

 

- O que é que pensaste quando eu coloquei a tua cabeça dentro da água? O rapaz assustado responde:

 

- Quando eu estava a vir para cá, vi uma prostituta e então, pensei que nunca iria conhecer o que é o amor.

 

- Perfeito  responde o monge  e depois, no que pensaste?

 

- Depois - disse o rapaz excitado - pensei que não ia mais divertir-me com os meus amigos.

 

- Óptimo - aprova o monge - e depois?

 

- Depois pensei na minha mãe - disse o rapaz triste - pensei no desespero que ela sentiria quando soubesse da minha morte.

 

- E o que mais pensaste? - Pergunta o monge mais uma vez.

 

- Depois eu não pensei em mais nada, eu só queria respirar!

 

- E depois? - Pergunta mais uma vez o monge.

 

- Eu já disse - responde o rapaz um tanto abalado - eu só queria respirar!

 

- E depois?- Insiste o monge.

 

- EU SÓ QUERIA RESPIRAR!!! Responde o rapaz aborrecido.

 

O monge olha demoradamente o rapaz e dá o veredicto final: 

        

-Quando quiseres a espiritualidade tanto quanto foi a tua vontade de respirar, volta aqui pois estarás pronto(...).

 

Eu contei, ou melhor, "recontei" esta história para que entendam o que é a vontade e o quanto ela difere de um simples desejo. Esta Vontade (que coloco em letra maiúscula como uma atitude de respeito), e que nos faz vencer as barreiras, os limites, as dificuldades que a vida nos impõe. É por Ela que nos diferenciamos de toda e qualquer outra criação da Vida.

Considere os limites não como um fim, mas como um meio para treinarmos a nossa inteligência e perspicácia para encontrarmos um caminho alternativo. Mas, para que isso aconteça, lembre-se que deve utilizar os conceitos e aprendizagem antigos como um caminho para as soluções novas e não como um entrave. Livre-se do determinismo e  livrar-se-á do "impossível".

 

Todos conhecem casos de pessoas mutiladas que pintam, desenham, tocam instrumentos melhor do que outras que tem todos seus membros perfeitos. A dificuldade, para elas, serviu não como um agente limitador, mas como uma alavanca para que procurassem uma alternativa, uma solução diferente da usual. A situação "económica-sócio-cultural" talvez, de todas, seja a mais fácil de ultrapassar, principalmente no mundo ocidental. Temos mil exemplos de pessoas que vieram de um meio pobre e se tornaram em grandes empresários, industriais, líderes económicos e políticos.

 

Encontramos, também, muitos escritores, pensadores, filósofos, cientistas e sábios, oriundos de famílias completamente destituídas de educação e cultura. Já a libertação emocional é bem mais complicada. Libertar-se de uma dependência emocional, seja ela de uma pessoa, de uma situação, de uma posição alcançada, de um objecto ou de um determinado comportamento que temos, é tarefa para super-homem... A busca emocional é a busca do reconhecimento da sua existência através do outro. Tudo ou todo aquele que lhe "provar" que "VOCÊ" está vivo, através da atenção que consiga receber (seja positiva ou negativa) tende a tornar-se indispensável à sua sobrevivência. Esta necessidade criada pode se tornar tão forte que toma o ponto principal da sua vida, às vezes de uma maneira tão distorcida, que tudo o mais é colocado em segundo plano, até e principalmente, o seu Eu Real. Aquele que diz: "Sem você eu não existo", está realmente a falar a verdade pois ainda não conseguiu a sua individuação, sua identidade, seu reconhecimento próprio. Ele depende do outro, pede emprestada a vida do outro para poder sentir-se vivo, isto, porque ainda não se construiu.

 

Para se libertar, é necessário muito reconhecimento, muito confronto, muita destruição de máscaras, muita construção individual, muita honestidade consigo próprio. O que nos anima, é que vemos muitas pessoas que "não podiam viver sem o Joaquim", "sem o BMW", "sem o seu Dr.", "sem os seus discos e livros", descobrirem, na "hora H", que não só podem continuar vivendo sem eles, como podem até viver tão bem ou melhor, se realmente desejarem.

 

A última barreira e a mais difícil, é a libertação de nosso inconsciente. Alguns comportamentos indesejáveis podemos, com esforço, transmutar. Com outros, a dificuldade é maior porque não temos a chave, ela foi perdida num tempo e num espaço ao qual não temos acesso conscientemente. Aqui chegamos a um campo que antes era restrito aos meios esotéricos: a busca do material que jaz no nosso inconsciente (seja ele do tamanho e do tempo que for). Esta busca pode ser feita mediante treino, um processo "mágico" interior ou com o auxílio de um profissional especializado nesta área. Quando há a consciencialização do agente detonador do processo indesejável, este passa a ser controlável e não controlador. As coisas só existem para nós, a partir do momento em que lhes damos reconhecimento. Se você acreditar numa coisa ou num conceito, eles existirão para si. Se você não acreditar na limitação, ela não existirá. Você poderá então, ser livre... Seja do tamanho que for, as barreiras existem para que nós as derrubemos. Duas coisas não podem ocupar o mesmo lugar no espaço (pelo menos nesta escola-matéria em que estamos). Portanto, devemos destruir algo para que outra coisa possa ser colocada no seu lugar.

 

Se quisermos alcançar a liberdade, ultrapassar a limitação, devemos destruir, dentro de nós, a pseudo-segurança trazida pelo medo, pela acomodação, pela cegueira, pela rotina e pelo tédio. Nem sempre é fácil, mas é possível... Não deixe que as máscaras do mundo o enganem:

 

 VOCÊ É UMA ESTRELA FAÇA COM QUE A SUA VONTADE: BRILHE...

 

publicado por MariaLua às 22:13
Quinta-feira, 18 / 03 / 04

BELEZA INTERIOR

 

2300-2035.jpg

 

 

Fala-se muito de beleza interior. Pergunta-se então, na realidade, o que vem a ser a beleza interior. Como o próprio nome indica, é aquela beleza que vem de dentro para fora. Parece lógico, não? Como defini-la então? Se vem de dentro para fora, logicamente é muito subjectiva. Aliás, o conceito de beleza já é muito subjectivo, pois o que é belo para uns, não o é para outros. Contudo, pode dizer-se que é a beleza da alma, representada pela simpatia pessoal, apanágio de pessoas que têm o poder de cativar as outras, conquistando-as, e provocando sempre o comentário: Gosto desta pessoa... não sei bem porquê. São pessoas que sem fazer grande esforço, sem importunar ninguém, conseguem sempre obter o que desejam. Conquistam os outros, pela sua "beleza interior". Outro exemplo, são aquelas pessoas que se dedicam a tarefas humanitárias, sempre procurando ajudar os necessitados. Nunca aparecem em público, pois fazem essa obras anonimamente, sem ir atrás de publicidade. São os verdadeiros humanitários. Certamente, existem centenas de pessoas que não tão famosas, mas que estão sempre prontas a ajudar os outros, sem sequer pensarem em colher benefícios próprios. São os exemplos quotidianos de beleza interior, que todos conhecemos, mas que não reconhecemos. Podemos também citar cientistas que passam a vida pesquisando doenças de todos os tipos, arriscando-se por vezes a contrai-las, mas que seguem os seus estudos visando unicamente descobrir condições de salvar vidas. Existem outras profissões que apresentam seus heróis (e também vilões), quer sejam médicos, enfermeiros, que se dedicam ao tratamento e à cura de pessoas enfermas. Já tive conhecimento de alguns casos de muitas vidas salvas devido à dedicação e prestação com que foi feito o atendimento por abnegados profissionais. Que dizer então dos professores que cuidam do espírito de nossos filhos. Em muitos casos, substituem os pais em pontos básicos da educação infantil. Falando em profissionais, nunca se podem esquecer dos bombeiros, que são autênticos heróis dos tempos modernos. Arriscam a vida para salvar a dos outros. Chega a ser comovente a expressão de alegria com que um bombeiro resgata uma vítima com vida, bem como a profunda tristeza que o domina quando não tem êxito. Outra profissão que é uma autêntica "profissão de fé", é a enfermagem. Encontramos enfermeiras e enfermeiros que se dedicam de tal maneira aos "seus doentes", que vivem as suas dores, o seu sofrimento, e se regozijam quando estes se recuperam. Enfim, como já disse, falar de beleza interior é uma questão muito subjectiva. Existem muitos outros exemplos que poderiam ser citados, mas o ponto básico, para definir o que vem a ser essa tal de "beleza interior" é muito simples e salta-nos aos olhos, são aquelas pessoas que não trazem maldade dentro de si, que sabem ser simpáticas, afáveis e prontas para servir, sem perguntar primeiro: O que vou ganhar com isso? São aquelas pessoas que agem com humanidade, que nunca querem prejudicar ninguém (por vezes fazem-no, mas involuntariamente). São aquelas pessoas que, mesmo exercendo funções de comando, nunca procuram "pisar" os subalternos (pode crer que existem alguns...). Enfim, todos conhecemos muitas pessoas assim. São aquelas que nos fazem perguntar: Não sei porquê, mas gosto dessa pessoa... São as pessoas que trazem estrelas dentro Quer maior exemplo de beleza interior?

 

M.A.S.

 

publicado por MariaLua às 21:05
Terça-feira, 16 / 03 / 04

A Carta do Chefe Seattle (1854)

image001.gif Resposta do chefe Seattle ao Presidente Americano F. Pierce, que tentava comprar as suas terras. Um exemplo sublime de consciência Holística e Ecológica. Uma denúncia à ganância do homem branco, cioso de seu intelecto. Um grito contra a injustiça dos que pensam ter o direito sobre a terra, excluindo seus semelhantes e outros seres vivos. Um apelo ao humanismo:

 

"O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro: o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao [seu próprio] mau cheiro. "Portanto, vamos meditar sobre a sua oferta de comprar a nossa terra. Se nós decidirmos aceita-la, imporei uma condição: O homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos. "O que é o homem sem os animais? Se os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que acontece com os animais, brevemente acontecerá ao homem. Há uma lição em tudo. Tudo está ligado. "Vocês devem ensinar às vossas crianças que o chão que pisam é a cinza dos nossos avós. Para que respeitem a terra, digam aos vossos filhos que ela foi enriquecida com a vida de nosso povo. Ensinem às vossas crianças o que ensinamos às nossas: que a terra é a nossa mãe. Tudo o que acontecer à Terra, acontecerá também aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão a cuspir sobre si mesmos. "Disto nós sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem é que pertence à terra. Disto sabemos: todas as coisas então ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. "O que acontecer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não teceu a teia da vida: ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizermos ao tecido, fará o homem a si mesmo. "Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala como ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos (e o homem branco poderá vir a descobrir um dia): Deus é um Só, qualquer que seja o nome que lhe dêem. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir a nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual para o homem branco e para o homem vermelho. A terra é-lhe preciosa e feri-la é desprezar o seu Criador. Os homens brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminem as vossas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejectos. "Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos selvagens sejam todos domados, os recantos secretos das densas florestas impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruídas por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a água? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência. "Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa Ideia parece-nos um pouco estranha. Se não possuímos a frescura do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? "Cada pedaço de terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e insecto a zumbir são sagrados na memória e experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho. "Essa água brilhante que corre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos as nossas terras, vocês deverão lembrar-se de que ela é sagrada, e deverão ensinar às vossas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz dos meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam a nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos as nossas terras, vocês devem lembrar-se e ensinar aos vossos filhos que os rios são nossos irmãos e deles também. E, portanto, vocês devem, dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão. "Sabemos que o homem branco não compreende os nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem de noite e extrai da terra tudo que necessita. A terra, para ele, não é sua irmã, mas sua inimiga e, quando ele a conquista, extraindo dela o que deseja, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria dos seus filhos e não se importa. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto. "Eu não sei... nossos costumes são diferentes dos vossos. A visão das vossas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez por o homem vermelho ser um selvagem e não compreenda. "Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater de asas de um insecto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que restará do homem, se não puder ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos à noite ao redor de uma lagoa? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros. "

 

MariaLua

publicado por MariaLua às 19:18
Segunda-feira, 15 / 03 / 04

SE ESTOU VIVO QUERO SENTIR!!!

 

010_E4.JPG

 

Ao Padrinho "Ambroise" com muitoooos beijinhos:

 

 

 "Voltei a estar á procura de mim. Isto é difícil. Dói. As respostas estão por ai espalhadas e à deriva não sei bem onde... e fui eu quem as lançou fora um dia. A minha dormencia interior já instabilizou também o meu corpo e tudo é mais dificil a cada dia que passa e doi. A partir de determinada altura da nossa vida as portas que sempre se abriram começam a fechar-se e depois queremos as respostas que outrora lançamos ao vento e elas evaporam-se-nos por entre os dedos e doi."

 

MariaLua

 

publicado por MariaLua às 21:02
Sábado, 13 / 03 / 04

O Sonho

 

bodidarma.jpg

 

 

Certa vez o mestre taoista Chuang Tzu sonhou que era uma borboleta, voando alegremente aqui e ali. No sonho ele não tinha mais a mínima consciência de sua individualidade como pessoa. Ele era realmente uma borboleta. Repentinamente, ele acordou e descobriu-se deitado ali, uma pessoa novamente. Mas então ele pensou para si mesmo: "Fui antes um homem que sonhava ser uma borboleta, ou sou agora uma borboleta que sonha ser um homem?"

 

(Extraído de: Contos Zen)

 

MariaLua

 

publicado por MariaLua às 20:01
Terça-feira, 09 / 03 / 04

Suave Milagre - À minha Maga da sabedoria: Maria Luisa Anselmo

 

asdd4.jpg

 

 

 

"Os porquês de eu existir?! Rio-me dessa pergunta. São tão densos e vastos que nem sei responder. Existo para ser uma fonte onde quem amo vem matar a sua sede, sou uma profissional de vida e de sonhos, uma máquina mágica de fazer sonhar que ninguém construiu e que apareceu assim. O facto de um dia ter tido pais foi mera coincidência, foi para ser mais fácil ao mundo entender a minha presença e não se baralhar. Se acredito na magia? Rio-me outra vez. Eu sou a magia em pessoa eu que consigo converter lágrimas em passos de dança e mágoa em cisnes. Eu que incendeio multidões com palavras e que digo a rir o que faz chorar. Querem uma prova mais forte do que esta? Tenho comigo o rumo das marés, o segredo de todas as estrelas dos céus e o livro com todas as respostas aguardadas e felizes. E sempre as soube usar em todos os momentos. Penso ter desde sempre honrado quem mo confiou. Apesar de imóvel neste espaço que me concederam eu sou a que mais pernas tem. Eu sou a que mais viaja. Já corri mundos e espaços siderais. Todos os dias com uma viagem e um sonho novos. E ninguém tira de mim esta garra e ânsia de lutar, de olhar em frente e de percorrer todos os cantos da vida e descobrir as minhas sereias e mares enluarados.

 

Sempre vou viver na primavera porque disse não ao Inverno. Por isso em mim unicamente existem pensamentos primaveris e rumos.

Conhecia-a sim é verdade:Uma flor Frágil! Do meu jardim. (Tal como a de St-Exupery) Alguém a colheu mal e trouxeram-ma para que a cura-se. E assim fiz.

Penetrei-a de sais de bem dizer e de essências vivas e coloridas e ela perfumou-me e arrastou-me para o seu sonho. Curei-a. Consegui cumprir a minha missão. E reguei-a sem interrupções.

Hoje ela foi morar noutro jardim, mas cuido sempre que as minhas indicações de boa rega lhe cheguem. E que seja bem cuidada. È assim uma espécie de aprendiz... Tem as minhas sementes. Espero que as saiba sempre bem usar. "(...)

 

Maria Lua

 

publicado por MariaLua às 19:25
Quinta-feira, 04 / 03 / 04

Help ME!!!!

 

Callin1.gif

 

Pois é estimados leitores. Hoje não paro de escrever! Já vou no 3º post!! Mas este é para vos "cravar". Preciso URGENTEMENTE que alguém me ajude a fazer algumas alterações no meu blog!!! (Sou completamente tapada nas novas tecnologias) Gostaria de lhe inserir o seguinte: - Novo visual de fundo - Favoritos (p/ adicionar outros blogs meus preferidos) - um contador (registo de visitas) - sugestões de outros links a visitar está ai alguém que me possa ajudar??? Obrigada!!!

 

 

Maria Lua

 

publicado por MariaLua às 22:25
Quinta-feira, 04 / 03 / 04

MANDALAS

 

mandala.jpg

 

*MANDALA*

 

(Em sânscrito, círculo) Uma Mandala representa o Universo. No seu interior, abrigam-se as forças da natureza representadas num simbolismo perfeito. Cada Mandala cria um campo de poder, um espaço sagrado onde essas energias se instalam. Criar ou meditar a partir de uma Mandala é uma forma de religação com Deus. Na Psicologia Moderna, o célebre psicólogo C. G. Jung, criador da Psicologia Analítica, ao estudar as mandalas orientais e sua utilização como instrumento de culto e de meditação, passou a desenhá-las, descobrindo o efeito de cura que elas exerciam sobre ele mesmo. Após anos de pesquisa e aprofundamento no conhecimento do psiquismo humano, ele passou a utilizar a construção de mandalas como método psicoterapeutico. Seus estudos o levaram a defini-la como um círculo mágico que representa simbolicamente o Eu ou Self – arquétipo da Unidade Interior. Jung descobriu que desenhar, pintar e sonhar com mandalas é parte natural do processo de individuação. Quando criamos uma Mandala, geramos um símbolo pessoal que revela quem somos num dado momento. O círculo que desenhamos contém e até atrai partes conflitantes da nossa natureza. Mas, mesmo quando faz um conflito vir à tona, o ato de criar uma Mandala produz uma inegável descarga de tensão. Talvez porque a forma do círculo nos recorde o isolamento seguro do ventre materno. Desenhar um círculo talvez seja algo como desenhar uma linha protectora ao redor do espaço físico e psicológico que identificamos como nós mesmos. Quando fazemos uma Mandala, criamos nosso próprio espaço sagrado, um lugar de protecção, um foco para a concentração de nossas energias. Ao expressar nossos conflitos interiores na forma simbólica da Mandala, projectamo-los para fora de nós mesmos. O simples acto de desenhar dentro do círculo pode fazer que experimentamos um sentido de unidade. Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajectória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações. A Mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas às cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também à mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comummente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contacto com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a Mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. Um exemplo bem típico brasileiro de Mandala a partir da arquitectura é a planta superior da catedral de Brasília. Portanto, podemos considerar a Mandala um ritual sagrado ou um instrumento terapêutico, mas sua simples contemplação e sobretudo sua criação nos ajudam a liberar as forças interiores de auto cura, pois ela é capaz de desencadear em nós e no universo a ordem e a harmonia no lugar do caos. (Texto retirado de vários sites cujo tema de pesquisa foram mandalas)

 

Maria Lua

 

publicado por MariaLua às 21:54
Quinta-feira, 04 / 03 / 04

AGRADECIMENTO AOS CONTADORES DO MEU CORAÇÃO :)

 

sgdkl.GIF

 

"O coração dos homens é um livro onde se podem ler e escrever todas as histórias. E todos os outros livros só existem por referência a esse livro primeiro, e sem ele nada seriam. Sabem-no os leitores que nunca leram um livro, sabem-no os escritores que destruíram toda a sua obra, sabemo-lo afinal todos um pouco. A verdadeira literatura só existe no coração dos homens. E se alvitrarem que o coração é apenas um órgão muscular, o agente principal da circulação do sangue, saibam que estão no bom caminho. Continuem a ler e a escrever, mas façam-no com o coração." Luis Ene

 

 Obrigada: "Amiga da Lua","João Rodrigues", "Perlimpimpim", "Anjo do Sol", "AcasodasLetras","PofPof" e "Eu", pela ajuda na história e a todos os que por cá passaram e que não tiveram coragem de escrever mas que ficaram a "torcer nos bastidores". Muitos beijinhos para todos!!!

 

Maria Lua

 

publicado por MariaLua às 21:38
Este é o lugar dos Contos e das imagens. Aqui estará SEMPRE no mundo da "Lua" onde é obrigatório SENTIR. Seja bem Vindo!

mais sobre mim

pesquisar

 

Março 2004

D
S
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
17
19
21
22
23
26
27
28
29

últ. recentes

mais comentados

subscrever feeds

blogs SAPO


Universidade de Aveiro